Dia Mundial da Retina: oftalmologista alerta que doenças silenciosas podem ser detectadas precocemente em consultas de rotina
Data: 29 de setembro de 2025

Data lembrada nesta segunda-feira, 29 de setembro, conscientiza sobre uma das principais estruturas responsáveis pela visão
A retina é considerada um dos tecidos mais nobres do corpo humano. Responsável por transformar a luz em impulsos elétricos que são enviados ao cérebro e processados como imagem, ela é a peça-chave para que possamos enxergar. No Dia Mundial da Retina, lembrado nesta segunda-feira, 29 de setembro, o médico oftalmologista, especialista em retina e Diretor Científico do HORGS - Hospital de Olhos do Rio Grande do Sul, explica que doenças silenciosas podem ser detectadas precocemente em consultas de rotina.
De acordo com o especialista, o olho humano possui a grande vantagem de poder ser avaliado sem a necessidade de exames invasivos. Apenas um simples exame de fundo de olho pode ser suficiente para avaliar a presença de doenças sistêmicas como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, que muitas vezes podem não dar nenhum sintoma. Ainda, por ser um tecido altamente vascularizado e consumir grandes quantidades de oxigênio, a retina pode ser suscetível a doenças degenerativas muito comuns e também silenciosas no seu início.
“Uma das vantagens do olho humano é a possibilidade de fazer avaliações completas sem procedimentos invasivos, como um simples exame de fundo de olho e mapeamento de retina, em que é possível ter uma noção precisa para encaminhar o tratamento adequado”, destaca.
Atenção aos sinais para um diagnóstico precoce
Uma das principais recomendações do especialista em retina é jamais ignorar as alterações visuais.
“Quando a visão baixa, o paciente geralmente percebe. Esse é um sinal que precisa ser investigado. Mas muitas doenças da retina são silenciosas e só aparecem em exames de rotina. Por isso, consultar regularmente o oftalmologista é fundamental para proteger a visão e prevenir a cegueira”, reforça Dr. Wagner Schneider.
O HORGS, referência em doenças da retina, conta com um Centro de Diagnóstico equipado para avaliações estruturais e funcionais, além de um Centro Cirúrgico preparado para tratamentos clínicos e cirúrgicos, que vão desde aplicações de medicamentos intraoculares até procedimentos de alta complexidade.