Especialista do HORGS alerta que a retinopatia diabética é uma das principais causas de cegueira em adultos
Data: 17 de novembro de 2025

Dia Mundial do Diabetes, data lembrada em 14 de novembro, serve de alerta para sinais e sintomas que podem evoluir para problemas graves de visão
Causada por alterações estruturais que ocorrem nos vasos sanguíneos da retina, a retinopatia diabética ocorre na evolução da diabetes, quando os vasos se tornam incontinentes e libertam sangue ou flúido sanguíneo para o espaço retiniano ou para o vítreo, causando problemas na visão. A doença está atrelada a outros fatores, como hipertensão arterial, tabagismo e o fator genético. O Dia Mundial do Diabetes, data lembrada nesta sexta-feira (12), alerta que a condição é considerada uma das principais causas de cegueira em adultos.
O Ministério da Saúde aponta que esta complicação microvascular na retina afeta cerca de 1 em cada 3 pessoas com diabetes. Após 20 anos de doença, estima-se que 90% dos diabéticos do tipo 1 e 60% dos do tipo 2 terão algum grau de retinopatia diabética. A incidência no Brasil chega a ser de 24% a 39% na população diabética. Os sintomas variam entre visão turva, pontos flutuantes, flashes de luz no campo de visãoe perda de visão repentina.
Para o médico oftalmologista, especialista em retina e Diretor Científico do HORGS - Hospital de Olhos do Rio Grande do Sul, Dr. Wagner Schneider, o primeiro passo para o tratamento é não negar os sintomas de perda de visão. “Com o acometimento de doenças que nós chamamos de crônicas degenerativas, como a diabetes, a retina pode sofrer, chegando a estágios em que o tratamento da visão fica prejudicado. Por este motivo, sempre indicamos que o paciente não negue que a visão baixou, porque isso pode estar relacionado ao acometimento de doenças retinianas muito sérias, como a retinopatia, que podem levar à cegueira”, declara o especialista.
Tratamento
O tratamento para a retinopatia diabética depende integralmente do estágio em que ela se encontra, e pode envolver tratamento com laser até a necessidade de cirurgia. Conforme o especialista, a prevenção é sempre a melhor alternativa para obter êxito no proceso. “A primeira alternativa é prevenir o diabetes, visto que, quanto mais tempo convivendo com a doença, maiores são as chances de desenvolver complicações. A segunda frente de prevenção é para quem já é diagnosticado com diabetes, que pode ser feita através do controle da doença e visitas regulares ao oftalmologista”, elenca Schneider.
Ambos tratamentos e consultas de prevenção podem ser realizadas no HORGS, referência em saúde oftalmológica, que conta com um Centro de Diagnóstico equipado para avaliações estruturais e funcionais, além de um Centro Cirúrgico preparado para tratamentos clínicos e cirúrgicos, que vão desde aplicações de medicamentos intraoculares até procedimentos de alta complexidade.
HORGS
O Hospital de Olhos do Rio Grande do Sul está instalado na Rua Teixeira Soares, 780, no Centro. O contato pode ser feito pelo telefone (54) 3632.4994 ou pelo WhatsApp (54) 9.9286.3212.

