Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual: médico oftalmologista do HORGS reforça importância da pauta

Data: 12 de dezembro de 2024

Diretor técnico do HORGS, Dr. Roger Syllos, fala sobre a importância dos cuidados e das diferentes deficiências visuais

A capacidade de compreender o mundo é impulsionada pela visão ao colaborar com a integração dos sentidos e na forma de reagir ao ambiente. Responsável por quase 70% de todos os estímulos, a visão representa um sentido importante em todo o organismo, já que constitui um dos sistemas-guia do corpo humano. No Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, lembrado nesta sexta-feira (13), o médico oftalmologista do Hospital de Olhos do Rio Grande do Sul (HORGS), Dr. Roger Syllos, reforça a importância das funções visuais para os sentidos humanos e também sobre os cuidados necessários.

De acordo com o médico oftalmologista, a deficiência visual é definida como a redução - parcial ou total - da visão, em ambos os olhos, em caráter definitivo. Isto é, não pode ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes, tratamento clínico ou cirúrgico. Para averiguar se uma pessoa é deficiente visual, no entanto, existem critérios rígidos, pois uma pessoa com alto grau de miopia, por exemplo, não é uma pessoa com deficiência visual, já que existem alternativas para correção desta limitação.

O diretor técnico do HORGS, Dr. Roger Syllos, explica que o quadro de deficiência visual é que vai definir a incapacidade da visão, que inclusive permite, de acordo com cada caso, a solicitação de aposentadoria, por exemplo. “Quando a deficiência visual não é definitiva, existem formas de tratamento oftalmológico para cada caso que podem corrigi-la ou diminuí-la”, afirma.

Tipos de deficiência visual
Existem dois tipos de deficiência visual estabelecidos conforme os graus: cegueira e visão subnormal. As causas mais comuns de deficiência visual definitiva são o glaucoma, a degeneração macular relacionada à idade, a retinopatia diabética e acidentes ou traumas oculares. Em casos de cegueira total, há a ausência da percepção de luz, que é considerado o último estágio na visão - também chamado de amaurose.

Dr. Roger Syllos - Diretor técnico do HORGS

Syllos detalha que de acordo com a tabela Snellen, utilizada para avaliação da acuidade visual, uma pessoa com visão de 20/200 refere-se à capacidade de ver uma imagem aproximando seis metros o que uma pessoa com visão normal vê a 60 metros e, neste caso, é considerada cegueira legal. Já no caso da baixa visão (ou visão subnormal), a medida técnica utilizada é melhor que 20/200 e vai até 20/60, ou seja, o paciente enxerga aproximando a seis metros o que deveria enxergar a 20 metros.

Os sinais de deficiência visual podem variar de acordo com a causa, mas todos apresentam o mesmo sintoma, que é definido pela redução na capacidade de enxergar. Se percebida a tempo, boa parte das causas de deficiência visual possuem tratamentos diferenciados, como glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética, por exemplo. “Essas doenças possuem tratamentos eficazes, que podem evitar a progressão da baixa visual. Traumas oculares podem ser tratados cirurgicamente, evitando o caráter definitivo das lesões”, explica Syllos.

Formas de prevenção

No HORGS, bem como em outros grandes centros, existe estrutura técnica (corpo clínico e tecnologia) que proporciona todos os tratamentos consolidados cientificamente, sejam clínicos ou cirúrgicos. No entanto, para a manutenção da saúde ocular é importante que o paciente escolha um médico oftalmologista de confiança para avaliar o exame completo. Desta forma, é possível que sejam identificadas alterações iniciais, que permitem tratar a baixa visual de forma precoce ou preventiva.

A visão é o canal mais importante de relacionamento do indivíduo com o mundo exterior. Ela capta registros e possibilita a organização cerebral das informações trazidas pelos outros órgãos. “Além disso, ao preservar a saúde em geral, estamos preservando a visão. Tratar doenças fora do olho, como hipertensão arterial, cardiopatias, diabetes, doenças reumáticas, dentre outras, protege a visão das consequências oculares dessas enfermidades”, enfatiza o médico.

Conheça o HORGS
O Hospital de Olhos do Rio Grande do Sul está instalado na principal área médica de Passo Fundo, na Rua Teixeira Soares, 780, no Centro. A instituição atua com consultas, exames, cirurgias e terapias. O contato com o Hospital pode ser feito pelo telefone (54) 3632.4994 ou pelo WhatsApp (54) 9.9286.3212.

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